O uso das famosas “canetas emagrecedoras” virou assunto importante. Com a decisão que exige receita com retenção, aumentou a corrida por consultas rápidas apenas para garantir o medicamento. A operadora de saúde registrou um número crescente de beneficiários buscando exclusivamente a emissão das receitas, sem o acompanhamento clínico necessário.
O médico responsável pelo setor de provimento explica que muita gente ainda acredita que só endocrinologistas podem prescrever esses medicamentos, mas isso não é verdade. Clínicos gerais e médicos de família também estão aptos a avaliar cada caso, prescrever e acompanhar o tratamento, desde que sigam critérios éticos e clínicos.
A orientação reforça que semaglutida, tirzepatida e similares exigem cuidado redobrado. O uso sem supervisão multiprofissional representa riscos reais. Há registros de pacientes que chegam aos serviços de saúde após seguir indicações de terceiros, sem qualquer acompanhamento. A Atenção Primária à Saúde segue sendo o melhor caminho para um cuidado integral e seguro.
Nesse cenário, a mensagem é clara: emagrecimento com responsabilidade evita danos e garante que o tratamento funcione de verdade. As canetas podem ajudar, mas não substituem avaliação médica contínua e hábitos de vida saudáveis.
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